UNIDADE 3 | CAPÍTULO 1

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Neste capítulo estudaremos

Construindo o campo de conhecimentos da psicopedagogia: articulando diferentes contribuições teóricas
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Introdução

Nesta Unidade, vamos discutir a Psicopedagogia como área de formação e a relevância das múltiplas contribuições teóricas para a construção dos seus saberes sobre o desenvolvimento humano, a aprendizagem e seus processos impeditivos. 

Saiba Mais

Já vimos o processo de formação histórica da Psicopedagogia, caracterizando-a como uma área relativamente nova, que se encontra em plena construção de seu corpo teórico. Vimos também sobre a característica interdisciplinar da Psicopedagogia que faz com queelasejatributária de várias outras, ou seja, a Psicopedagogia necessita dos saberes de outras ciências para melhor investigar seu objeto de estudo e construir estratégias de intervenção competentes.

A intenção é nos debruçarmos sobre os caminhos que o psicopedagogo precisa trilhar para que consiga se apoderar dos conhecimentos de outras áreas para fortalecer a sua aprendizagem total.

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Construindo o campo de conhecimentos da psicopedagogia: articulando diferentes contribuições teóricas

Em uma perspectiva de construção teórica, encontramos um número significativo de investigadores que vêm contribuindo com pesquisas, artigos, livros, palestras, congressos, no sentido de consolidar a ciência psicopedagógica.

Observação

Do ponto de vista da prática, há registros de diversos projetos e propostas de trabalho institucional, apresentados em países da Europa e da América Latina, que vêm surtindo efeitos positivos e modificando as políticas públicas educacionais.

A Psicopedagogia começa a destacar-se como área do saber que não só auxilia os demais profissionais da educação a lidarem com temáticas complexas, como também assume o papel de influenciar decisões com relação à gestão dos sistemas públicos de ensino.

A instância do trabalho clínico também vem alcançando notoriedade por meio de renomados profissionais que têm estendido seu lócus de atuação para além dos consultórios, incluindo nesses novos espaços de intervenção os hospitais, as clínicas de reabilitação e demais instituições de saúde onde os processos de ensino e aprendizagem destacam-se como parte indispensável das propostas terapêuticas.

Posição do autor

Já identificamos o psicopedagogo como o profissional preparado para avaliar e propor estratégias de intervenção em situações em que dificuldades de aprendizagem surjam, a despeito de suas origens e causas. Esse profissional deve estar preparado para transitar ao longo de todas essas dimensões e propor, tanto para a escola como para a família, alternativas que auxiliem as crianças a reconstruírem suas estratégias de aprendizagem. Para isso, ele vai utilizar um vasto arsenal de técnicas, instrumentos e recursos que vão possibilitar a realização de seu trabalho com o aluno e a escola.

Especialmente na escola, o psicopedagogo vai atuar junto aos professores e a outros profissionais para promover melhoria de condições do processo de ensino e aprendizagem, assim como organizar estratégias que impeçam a ocorrência das dificuldades, geradoras de fracasso escolar.

A questão da formação do psicopedagogo assume um papel de grande importância na medida em que é a partir dela que se inicia o percurso para a formação da identidade desse profissional. Alicia Fernández (1990, p. 67) afirma:

o pensamento é um só, não pensamos por um lado inteligentemente e, depois, como se girássemos o dial, pensamos simbolicamente. O pensamento é como uma trama na qual a inteligência seria o fio horizontal e o desejo vertical, Ao mesmo tempo, acontecem a significação simbólica e a capacidade de organização lógica.

O trabalho psicopedagógico não pode se confundir com a prática psicanalítica e nem tampouco com qualquer prática que conceba uma única face do sujeito.

Um psicopedagogo, cujo objeto de estudo é a problemática da aprendizagem, não pode deixar de observar o que sucede entre a inteligência e os desejos inconscientes.

Reflexão

Piaget (1970, p.20) afirma que “o estudo do sujeito ‘epistêmico’ se refere à coordenação geral das ações (reunir, ordenar etc.) constitutivas da lógica, e não ao sujeito ‘individual’, que se refere às ações próprias e diferenciadas de cada indivíduo considerado à parte”.

Desse sujeito individual ocupa-se a Psicopedagogia. O conceito de aprendizagem, com o qual trabalha a Psicopedagogia, remete a uma visão de homem como sujeito ativo num processo de interação com o meio físico e social. Nesse processo interferem o seu equipamento biológico, as suas condições afetivo-emocionais e as suas condições intelectuais que são geradas no meio familiar e sociocultural no qual nasce e vive o sujeito. O produto de tal interação é a aprendizagem.

Onde trabalham os psicopedagogos? Como trabalham? Quais as suas ferramentas de trabalho? Os psicopedagogos trabalham em clínicas, em atendimentos individuais, em instituições escolares, hospitais e empresas onde se promova aprendizagem.

Os recursos são os que possibilitem entender quais as dificuldades que aquele aprendiz está enfrentando para aprender e quais as possibilidades para mudança que ele apresenta.


Os instrumentos não costumam ser os padronizados e sim os jogos, as atividades de expressão artística, a linguagem escrita, as leituras e dramatizações etc. Enfim, atividades que valorizem o que o indivíduo sabe, que estimulem a expressão pessoal, o desejo de aprender e sua possibilidade de amadurecer, vencer situações e resolver problemas.

Assim, podemos destacar duas áreas específicas de atuação psicopedagógica.

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1. Uma área clínica, que se ocupa da avaliação psicopedagógica do aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem, impossíveis de serem sanadas na escola e que demandam um atendimento terapêutico e/ou curativo. Espera-se que o especialista em Psicopedagogia, ao decidir atuar profissionalmente, dê início a uma formação clínica que deve habilitá-lo para exercer sua função com maior competência e propriedade. Um curso de especialização não forma o clínico. Essa formação deve ser complementada por outros meios, mediante programas específicos de preparo do psicopedagogo para o exercício do método clínico. 

2. Uma área institucional que vai atuar no sentido de prevenir a ocorrência das dificuldades de aprendizagem, no âmbito da instituição escolar, junto aos professores e aos demais educadores, sempre considerando o aluno, sua família e seu contexto como partes integrantes do sistema escolar.

O especialista em Psicopedagogia pode, também, atuar em outros espaços profissionais, com destaque para as organizações, empresas, instituições de ensino coorporativas, hospitais, ou seja, em qualquer lugar onde haja ensino e aprendizagem.

Atenção

É de extrema importância discutir sobre a atuação desse especialista em locais que não a escola, pois as contribuições que a Psicopedagogia tem a dar para os processos de aprendizagem, em geral, não se restringem ao âmbito da educação formal.

Programas de treinamento, capacitação profissional e cursos de universidades coorporativas só têm a lucrar com os saberes que vêm sendo construídos pelos pesquisadores da disciplina psicopedagógica.

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A Psicopedagogia Clínica

A área clínica abrange um tratamento terapêutico e/ou curativo, em que o psicopedagogo trata das dificuldades de aprendizagem, diagnosticando, desenvolvendo técnicas, orientando pais e professores, estabelecendo contato com outros profissionais das áreas psicológica, psicomotora, fonoaudiológica.

O psicopedagogo pode atuar tanto na Saúde quanto na Educação, já que o seu saber visa a compreender as variadas dimensões da aprendizagem humana. Da mesma forma, pode trabalhar com crianças hospitalizadas e seu processo de aprendizagem em parceria com a equipe multidisciplinar da instituição hospitalar, tais como psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos (FELDMANN, 2006).

Saiba Mais

Na Psicopedagogia Clínica, trabalha-se na recuperação da criança que não consegue aprender, com o objetivo do desaparecimento do sintoma e a possibilidade de a criança aprender normalmente, onde haja a “cura pedagógica” de casos isolados.

A Psicopedagogia, por força da eficiência conseguida na prática clínica, tem caminhado no sentido de estruturar-se como um corpo de conhecimentos.

Posição do autor

Nesse sentido, essa prática clínica tem se transformado em campo de estudos para investigadores que se interessam principalmente por alguns fenômenos que estão na interface da psicologia e da educação – mais precisamente a construção do conhecimento e as dificuldades que essa construção apresenta.

Vista sob esse ângulo, a Psicopedagogia é, então, um campo de investigação que descarta qualquer recorte da realidade que impeça uma visão mais completa do fenômeno pesquisado. Tem como objetivo o estudo do ato de aprender, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E mais: procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procura colocar, em pé de igualdade, os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que estão implícitos. Nesse sentido, tem usado principalmente os cânones da pesquisa qualitativa, etnográfica, optando pelo modelo de pesquisa-ação quando se realiza concomitante com a prática clínica de atendimento.

Nesse caso, o psicopedagogo, como investigador, procura, a partir dos dados diagnósticos e da evolução do tratamento, as formas e a qualidade do funcionamento das estruturas cognitivas e afetivas, numa conjugação entre o substrato biofisiológico do sujeito, suas experiências e as condições advindas de fora.

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A Psicopedagogia Escolar

Na escola, o psicopedagogo deve trabalhar para construir, junto com alunos e professores, um espaço de aprendizagem saudável, criativo e instigador. É importante que sua participação se estenda aos vários espaços escolares, desde a construção do Projeto Político-Pedagógico da instituição até a definição das rotinas em sala de aula.

Um bom profissional de Psicopedagogia vai propor à escola uma reflexão sobre:

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(a) a qualidade do ensino que oferta; 

(b) a escolha do currículo; 

(c) as metodologias adotadas em sala de aula; 

(d) a postura e o compromisso do corpo docente; 

(e) os comportamentos dos alunos; 

(f) os processos interativos ocorrentes, enfim, sobre tudo o que acontece na escola e que diz respeito a esse especialista.

O psicopedagogo que vai atuar em instituições de ensino deve trabalhar no sentido de construir uma escola que não seja o problema, mas sim a solução (BOSSA ,2000).

Quando surgem problemas, é chegado o momento de avaliar a instituição como um todo, considerando suas múltiplas instâncias, a saber.

» O aluno

» Os professores

» Os profissionais de educação

» O próprio psicopedagogo

» Os servidores escolares

» As famílias

» A comunidade

» O contexto sociocultural

» As crenças e valores da escola

» As políticas públicas.


Atenção

Espera-se que uma boa avaliação psicopedagógica institucional detecte os principais focos de problemas escolares que estão impedindo o processo de aprendizagem e prejudicando a qualidade do ensino ofertado.

A partir da identificação dos principais motivos impeditivos da aprendizagem, o especialista em Psicopedagogia parte para a compreensão do contexto escolar e para a proposição de ações que objetivem prevenir danos com relação ao desempenho escolar dos alunos e seus processos de aprendizagem.

Ciente dos problemas presentes na escola e que estão atuando como impeditivos da aprendizagem dos alunos, o psicopedagogo institucional pode realizar inúmeras ações preventivas, como, por estas:

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» Trabalhar com os professores para que eles conheçam todos os aspectos envolvidos no processo de ensinar e aprender e que reconheçam que, muitas vezes, o modo como eles ensinam não necessariamente é o melhor modo para o aluno aprender. 

» Orientar os alunos que apresentam maiores dificuldades em suas rotinas escolares e, quando for o caso, encaminhá-los para atendimento especializado. 

» Auxiliar os pais a lidarem com seus filhos que enfrentam dificuldades para aprender, sugerindo atividades e orientações que facilitem a retomada da aprendizagem significativa. 

» Colaborar com a direção da escola e demais educadores para que todos atuem conjuntamente no sentido de prevenir situações de fracasso escolar. 

» Pesquisar e produzir literatura na área, como contribuição ao campo do conhecimento psicopedagógico.

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A Psicopedagogia Hospitalar

Do ponto de vista da Psicopedagogia Hospitalar, segundo Gallar (1998), “[...] a hospitalização pode acarretar à criança alguns problemas no seu desenvolvimento, muitos dos quais a Psicopedagogia pode prevenir e/ou remediar...”. Remediações de natureza emocional (ansiedade, depressão), cognitiva (dificuldades de aprendizagem) e motivacional (autoestima negativa).

Sabemos que a enfermidade afeta as interações da criança com o ambiente físico e social em que vive e, por sua vez, os aspectos do ambiente são alterados como consequência da enfermidade.

O que faz, em função de alguns projetos e pesquisas, o psicopedagogo no contexto hospitalar?

» Intervém nas instituições de saúde, integrando equipes multidisciplinares, colaborando com outros profissionais, orientando seu procedimento no trato com o paciente e sua família. 


» Elabora diagnósticos das condições de aprendizagem das pessoas internadas. 


» Adapta os recursos psicopedagógicos para o contexto da saúde, utilizando recursos psicopedagógicos para elaborar programas terapêuticos de ensino/aprendizagem nas situações em que as pessoas estejam com as suas capacidades adaptativas diminuídas por razões de saúde. 


» Elabora e aplica programas comunitários de prevenção de comportamentos de risco e de promoção de comportamentos saudáveis. 


» Cria e desenvolve métodos e programas psicopedagógicos em contextos de reabilitação psicossocial, para pessoas em recuperação de doença. 


» Elabora relatórios de condições terapêuticas de ensino-aprendizagem e outras comunicações.


A Psicopedagogia Hospitalar consiste em avaliações e intervenções no contexto de saúde, levando em conta o processo de aprendizagem que engloba o desenvolvimento e o uso de uma série de competências, tanto físicas quanto mentais e emocionais. Trata-se de um modo de intervenção institucional e também clínica, levando em conta diferentes contextos diferenciados.

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» Suporte psicopedagógico à Instituição de saúde como um todo e com a equipe de profissionais, com construções de projetos e atuações em grupo para evitar a fragmentação do conhecimento e promover trocas entre os especialistas, propiciando a integração das disciplinas no âmago de um mesmo projeto de trabalho. 

» Orientação ao paciente hospitalizado, com o objetivo de trabalhar não só os conhecimentos básicos, apesar da importância de se cuidar do não afastamento desses pacientes do mundo acadêmico. É importante, no entanto, focalizar o trabalho no desenvolvimento das competências de natureza psicossociais para que o paciente se habilite como agente ativo do seu próprio processo de tratamento, recuperação e promoção de sua saúde. Pode ser realizada em grupo, como o que se verifica nas chamadas classes hospitalares, ou individualmente. 

» Suporte a família, profissionais e acompanhantes que permitem a instalação e o resgate das potencialidades de parentes, e cuidadores, na estimulação dos enfermos em suas habilidades cognitivas e afetivas.

Ao se atender a criança hospitalizada com a intervenção psicopedagógica, cria-se um mecanismo protetor para neutralizar as adversidades inerentes à condição de enfermidade e hospitalização. Uma eficiente intervenção psicopedagógica facilita o desencadeamento do processo de resiliência, que consiste na habilidade de superar o efeito das adversidades e do estresse no curso do desenvolvimento (YUNES; SZYMANSKI, 2001).

A Psicopedagogia é fundamental ao paciente hospitalizado para manter os laços com os conhecimentos básicos e desenvolver as competências de natureza psicossocial. A escola e a aquisição de novos conhecimentos são, para a criança, meios de ser inserida e reconhecida no meio social, necessários para sua avaliação como pessoa.

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A Psicopedagogia Empresarial

A Psicopedagogia Empresarial orienta ações dentro das organizações, contribuindo no planejamento, na gestão, no controle e na avaliação de aprendizagens, favorecendo a qualidade dos processos de recrutamento, seleção e organização de pessoal, bem como de diagnóstico organizacional, dando subsídios significativos e perfis específicos aos treinamentos que se efetivam na interior da organização.

Sua ação se dá no sentido de facilitar a construção e o compartilhamento do conhecimento, incentivando novas formas de relacionamentos, criando sinergia entre o comportamento de gestores e colaboradores.

Nesse contexto, listamos alguns dos serviços oferecidos.

» Avaliação de colaboradores;

» Recrutamento e seleção;

» Treinamento;

» Dinâmicas de grupo;

» Formação de agentes multiplicadores;

» Padronização de procedimentos;

» Elaboração de manuais e informativos;

» Programa de satisfação do cliente (ex.: cartão fidelidade).


O especialista em Psicopedagogia deve, ainda, estar sintonizado com a evolução do conhecimento, não só em sua área de atuação, mas em todas as disciplinas auxiliares do trabalho psicopedagógico. Deve ter postura crítica e pensamento complexo, saber analisar contextos educacionais, conhecer a realidade do seu país e posicionar-se de forma proativa, demonstrando competência, ética, valores consolidados e responsabilidade social.

Um profissional forma-se não somente pela aquisição de conhecimentos científicos. Ele também necessita, de modo indiscutível, cultivar um caráter reto, honesto, responsável e ético.

Uma boa formação deve orientar qualquer profissional de educação para a relevância de nos tornarmos cidadãos exemplares e, só desse modo, auxiliarmos o outro na aventura que é compreender o mundo por meio da aprendizagem.

Saiba Mais

BEAUFILS, F. Os centros psicopedagógicos, os centros de reeducação e de psicoterapia. In: DEBESSE, M.; MIALARET, G. (Org). Tratado das ciências pedagógicas. São Paulo: Nacional; EDUSP, 1974. v.5, p. 325-334.

Sintetizando

» A Psicopedagogia começa a destacar-se como área do saber que não só auxilia os demais profissionais da educação a lidarem com temáticas complexas, como também assume o papel de influenciar decisões com relação à gestão dos sistemas públicos de ensino.

» O psicopedagogo vai atuar junto aos professores e outros profissionais para promover melhoria de condições do processo de ensino e aprendizagem, assim como organizar estratégias que impeçam a ocorrência das dificuldades, geradoras de fracasso escolar.

» A questão da formação do psicopedagogo assume um papel de grande importância, na medida em que é a partir dela que se inicia o percurso para a formação da identidade desse profissional.

» O trabalho psicopedagógico não pode se confundir com a prática psicanalítica e nem tampouco com qualquer prática que conceba uma única face do sujeito.

» Um psicopedagogo, cujo objeto de estudo é a problemática da aprendizagem, não pode deixar de observar o que sucede entre a inteligência e os desejos inconscientes.

» Os psicopedagogos trabalham em clínicas, em atendimentos individuais, em instituições escolares, hospitais e empresas onde se promova aprendizagem.

» O especialista em Psicopedagogia pode, também, atuar em outros espaços profissionais, com destaque para as organizações, empresas, instituições de ensino coorporativas, hospitais, ou seja, em qualquer lugar onde haja ensino e aprendizagem.

Glossário

RESILIÊNCIA – A resiliência é um conceito psicológico emprestado da Física, definida como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. http://pt.wikipedia.org/wiki/ Resili%C3%AAncia_(psicologia)